MINHA BIOGRAFIA


Robson Anisio
UM POUCO DE MINHA HISTORIA
Sou ex-menino de rua e ex-interno da FEBEM em belo horizonte. Nas ruas e na FEBEM ,sofri todo tipo de violência e maus tratos. Quando garoto me disseram que eu seria no futuro um grande marginal, cheirava cola e praticava pequenos furtos no centro de Belo Horizonte, mas percebi a tempo que não éra este o futuro que queria ter. Nas ruas sonhava ser locutor , ficava encantado com aquela voz maravilhosa que saia de uma pequenina caixa que todos chamavam de rádio. Fui adotado aos 13 anos de idade e redescobri novamente o significado da palavra amor. Hoje o pequeno órfão menino de rua, provou para os mais pessimistas que sonhos não são plantados por pessoas ordinárias, mas são conquistados por pessoas Extraordinárias. A minha vida e tudo o que conquistei, é fruto de muita perseverança, fé e muito trabalho. Afinal, neste mundo existem dois tipos de pessoas...os que choram, e os que vendem lenços...eu resolvi ser um vendedor de lenços, e olha só o que conquistei:
* Formado em comunicação social pela FAFICH com Habilitação em Radialismo.
* Formado em Educação Social pelo CIBIA e UNICEF.
* Trabalhou como Educador social na Cidade Dos Meninos São Vicente de Paula ,FEBEM e Cidade do Menor.
* Como Radialista, trabalhou nas principais emissoras de Rádio de BH.
* Foi apresentador de TV do Canal 30 ( rede á cabo de BH)
* Ex- presidente da União de EX- Alunos da Febem e Entidades Similares de MG ( UNEAF).
*Participou em 2004 da campanha " O Melhor do Brasil é o brasileiro" promovido pela ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) e Governo Federal. Na campanha, viajou por diversas cidades do País encenando o espetáculo - palestra- teatral " Marcas do que se Foi". Este espetáculo foi prestigiado pelo Presidente Lula em Brasilia.
* Meu trabalho com crianças e adolescentes de rua e em situação de risco, virou noticia nos principais meios de comunicação de Minas.
* Palestrante Motivacional, atualmente ministro a palestra " É Tempo de Vencer".
* Criador Do Troféu " Francisco de Assis de Solidariedade" que visa agraciar empresas e pessoas que se destacam na área de promoção da criança e do adolecente. Este prêmio já agraciou: Jornal Estado de MInas, Corpo de Bombeiros Militar de MG, CVV , Casa Caminhos para Jesus, dentre outros.
* Atualmente é Presidente do Movimento Mineiro pelas Pessoas Desaparecidas e Crianças Exploradas ( MIDESPAR-MG).
SONHOS NÃO NASCEM DA INDIFERENÇA, PREGUIÇA OU FALTA DE AMBIÇÃO...ACREDITE, VOCÊ É CAPAZ DE MUDAR A SUA HISTÓRIA E A HISTÓRIA DAS PESSOAS QUE ESTÃO À SUA VOLTA.
VOCÊ QUER SER O QUÊ? UM VENDEDOR DE LENÇOS OU COMPRADOR DELES?.. A ESCOLHA É SUA, SOMENTE VOCÊ PODE MUDAR O RUMO DE SUA HISTÓRIA.

ELEMENTO 18
“Rasparam meu cabelo com máquina zero, fiquei igualzinho a todos aqueles meninos; não tínhamos identidade, não éramos nada; eu não era o Robson, era o número 18" 
(Foto Afonso José da Silva/Divulgação)

Alécio Cunha
REPÓRTER

Toda vez que passa pela Praça da Estação, o radialista e ator belo-horizontino Robson Anísio dos Santos é tomado por reminiscências e fica emocionado. A vida ao relento, com o cobertor de estrelas, é uma das imagens que povoam a mente do ex-menino de rua e interno da Febem que sonhava ser locutor.
Hoje, aos 33 anos, formado em Comunicação Social e habilitado em Radialismo pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ele reconta suas experiências na rua e as diversas maneiras de superá-las, na palestra cênica “Marcas do que se foi", com únicas apresentações dias 09 e 10 de agosto/08 no Teatro Santo Agostinho.
“Vim de uma família pobre, ribeirinha. Éramos só três: eu, minha mãe, Terezinha, e minha irmã, Eunice, quatro anos mais velha. Não tínhamos parentes, nunca conheci meu pai. Apesar de muita pobreza, tinha uma infância feliz, porque ainda havia um lar", frisa.
Anísio nunca se esquece de certo domingo à tarde, quando brincava com a irmã num campinho de várzea do Barreiro, e avistou uma ambulância. “Minha mãe estava internada há mais de um mês no Hospital Santa Rita. Ela tinha Doença de Chagas e muitos problemas de coração. A ambulância trouxe a notícia da morte dela. A gente estava morando de favor na casa de uma vizinha, que tinha muitos filhos e não podia cuidar de mais dois", conta.
A irmã Eunice foi parar num educandário dirigido por freiras. O destino de Robson era a Febem, que funcionava no Barreiro, antes da mudança para o Horto. “Minha vizinha disse que a Febem era uma maravilha, que lá dentro tinha parque de diversões, roda gigante. Fiquei todo feliz. No dia da minha ida para lá, ela colocou minhas roupas e alguns brinquedinhos na mala. Cheguei lá e fui bem recebido por uma dona gordinha, que falou que eu era uma fofura. Logo que a minha vizinha foi embora, ela mudou seu comportamento, pegou minhas coisas e disse que só veria aquilo de novo quando saísse de lá". Na Febem, o futuro radialista não encontrou o sonhado parque de diversões. “Aquilo ali era um inferno. Havia muita violência, não só por parte dos internos, como também dos funcionários", conta.
O primeiro ato de violência ocorre no primeiro dia. “Rasparam meu cabelo com máquina zero, fiquei igualzinho a todos aqueles meninos. Não tínhamos identidade, não éramos nada".
Na primeira noite, Robson começa a conviver com a rotina infernal do lugar, palco de atos de violência física e sexual _ essa última geralmente noturna, às escondidas. “Os meninos, principalmente os menores, tinham muito medo, muitos mijavam na cama. Esses tinham dois cafés da manhã: o primeiro com palmatórias, cinco em cada mão. Como eu me recusava a chorar, recebia dez, quinze, vinte", afirma.
De repente, a tentação além dos muros fala mais forte. “Um grupo de colegas me convence de que as ruas eram o melhor lugar para viver, que ninguém nos controlaria, teríamos mais liberdade. Era um engano. Antes da Febem, eu me chamava Robson. Lá dentro virei um número. Era o 18. Nas ruas, não era o Robson nem o 18, era o pivete", frisa.
O garoto foge e vai morar nas imediações da Praça da Estação, praticando pequenos furtos, tomando cachaça, fumando maconha, cheirando cola. “A barra era pesada. Eu me sentia muito sozinho, e resolvi entrar para uma gangue. Para conseguir fazer parte, eram necessárias várias tarefas, como nadar no Arrudas e virar menininha numa noite, servindo os mais velhos. Eu me recusei a servir de mulherzinha e fui espancado".
Numa manhã de outubro, após uma dessas surras, o todo machucado Robson encontra no chão uma folhinha de papel com a figura de um homem rodeado de pássaros e algo escrito no verso. “Eu não sabia ler direito, e perguntei para uma dona, que estava sentada num banco da Praça da Estação, quem era aquele homem. Ela me tratou muito bem, parecia um anjo. Me disse que aquele era São Francisco, e leu a Oração dele, que me acalmou". Naquela noite, Robson dorme agarrado ao folheto.
Depois de idas e vindas, entradas e fugas na Febem, Robson Anísio, aos 13 anos, é adotado por uma senhora, e qual não é sua surpresa ao descobrir o nome dela: Francisca.
Mas, a vida com a mãe adotiva, apesar de todos os esforços dela, guarda ainda alguns instantes de tumulto. “Dei muito trabalho a ela. Ao mesmo tempo em que queria uma família, queria também a liberdade das ruas, já que nelas eu aprendi a viver. Só fui entender o que significava o ato de adoção de Francisca quando tinha 15 anos e ouvi, escondido, ela rezar para mim no quarto. Comecei a mudar ali, a agir de maneira completamente diferente".
Nessa época, Robson Anísio passa a adorar o rádio e sonha ser locutor. “Foi o início de minha paixão por esta arte", afirma, lembrando que imitava locutores e radialistas conhecidos, visando aprimorar sua voz.
Depois de se formar e trabalhar em emissoras de rádio e televisão (foi apresentador, durante todo o ano de 1997, do programa “Circuito Minas", do canal 30, via cabo, em Belo Horizonte), o ex-menino de rua começa a dar palestras motivacionais em creches, escolas, universidades e centros comunitários.
Toda esta movimentação gera a criação da Uneaf (União de Ex-Alunos da Febem e Entidades Similares), que atende 150 crianças e adolescentes em situação de risco. “Ainda não temos uma sede, mas nosso quartel-general funciona em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. Mantemos convênio com várias creches, cursinhos supletivos e pré-vestibulares", conta, orgulhoso.
O espetáculo “Marcas do que se foi" foi incluído pelo Governo Federal na campanha “O Melhor do Brasil é o Brasileiro". Graças a essa parceria, a performance de Robson Anísio poderá ser vista em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), onde será prestigiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também está prevista, para novembro, turnê pelo interior de Minas, em cidades como Uberaba, Salinas, Ipatinga , Timóteo, mateus leme e norte de Minas.
A trajetória de Robson Anísio está sendo transformada em livro, com o mesmo nome do espetáculo e previsão de lançamento para o segundo semestre de 2005.
"Marcas do que se foi" - Com Robson Anísio dos Santos. Dia 09, às 21 horas, e dia 10 agosto/08, às 20 horas, no Teatro Santo Agostinho (Rua Aimorés, 2679). Ingressos a R$ 12 (bilheteria) e R$ 8 (posto da Ademg, na Praça 7). Apoio HOJE EM DIA.
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Robson Anisio e a MIDESPAR
Orientação e representação junto aos órgãos públicos é o foco do movimento por pessoas desaparecidas
Robson, fundador do MIDESPAR,busca ajudar as famílias com pessoas desaparecidas tempo de reacender esperanças.
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“Indignação em saber que o país possui um cadastro nacional de veículos roubados, mas não um cadastro nacional de pessoas desaparecidas”. Assim Robson Anísio, ex-garoto de rua, ator e radialista,define o sentimento que o levou a criar o Movimento Mineiro pelas Pessoas Desaparecidas e Crianças Exploradas
(MIDESPAR-MG), que surgiu em março de 2006, após o desaparecimento de Douglas Freitas, 13 anos, jogador pré-mirim do Clube Atlético Mineiro.
O movimento busca auxiliar as famílias, muitas vezes fragilizadas e sem saber como agir diante do desaparecimento da criança ou adolescente, orientando-as e representando-as junto aos órgãos publicos para cobrar mecanismos eficientes de busca. É trabalho do movimento criar tambem campanhas para a prevenção do desaparecimento e busca, com palestras e cartilhas distribuídas em escolas públicas e privadas de BH. “Volta”, a campanha, está em circulação em todo o Estado e seu trabalho de encontrar os desaparecidos. Nestes cinco anos de existência, o movimento tem buscado parcerias para a criação de mecanismos eficientes de busca e defesa à pessoa desaparecida, por meio de contatos com deputados da
esfera estadual e federal, vereadores de BH, governo do estado, prefeituras, ONG’s e alianças com outros movimentos importantes, como as Mães da Sé (São Paulo) e a CRIDESPAR (Crianças Desaparecidas do Paraná), além de parcerias para atendimento psicológico às famílias afetadas.

COMO PARTICIPAR
Qualquer pessoa pode participar das ações e projetos do MIDESPAR. Para isso, basta entrar em contato pelo e-mail: mailto:desaparecidos.mg@ig.com.br
“Devemos nos unir em prol de uma sociedade melhor, para que possamos juntos construir a verdadeira paz, em nossa sociedade”, ressalta Robson Anísio.

ROBSON ANISIO DOS SANTOS.
LOCUTOR – APRESENTADOR – MESTRE DE CERIMONIAS.



Robson Anisio é uma das referências em Minas Gerais  no mercado de locução e cerimonial. Mestre de cerimônias formado em Comunicação social com habilitação em radialismo , apresenta como diferencial uma sólida formação cultural. Além de vários cursos de especialização. Seriedade, eficiência, dinamismo, segurança e profissionalismo, atributos que somados a uma grande experiência, fazem do mestre de cerimônias Robson Anisio e sua equipe a melhor escolha para seu evento.
Robson Anisio é referência em Minas Gerais no mercado de cerimonial, conta com uma equipe ágil e experiente que proporciona ao cliente segurança e tranqüilidade na execução do cerimonial, seja ele público ou privado.
Mestre de cerimônias nas mais variadas solenidades, desempenha atividades em diversas áreas: é mestre de cerimônias, locutor em shows, locutor em comerciais e vídeos institucionais, apresentador de teleconferências além de ministrar cursos sobre: Como Falar em Público e Cerimonial. Entre seus clientes, empresas de grande tradição no mercado.

PALESTRAS

Palestrante motivacional, ministra palestras em todo o país. Em 2004 participou da campanha “O melhor do Brasíl é o brasileiro” a convite do Governo Federal e da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) viajou por diversas cidades de Minas e do Brasíl encenando o espetáculo; Palestra-Teatral ‘Marcas do que se foi” prestigiado pelo presidente Lula em Brasília.

PRINCIPAIS TRABALHOS REALIZADOS:

Jurado do Programa Dirceu aos Sabados – REDE MINAS 1989
Apresentador Programa Circuito Minas – MULTICANAL -1997/98
Apresentador Oficial do I Music Concert In Cristo – Mineirinho .Locutor e Mestre de Cerimonias Oficial da FETEMIG (Federação de Teatro de Minas Gerais) 1994/95/96.
Mestre Cerimonias Despedida Coro Infantil Sons de Minas para Alemanha – Teatro Klaus Viana – 1999
Mestre Cerimonias XI Expofarma – Minascentro.
Mestre Cerimonias da Prefeitura Municipal de Igarapé – 1194/95/96/97.
Orador desfile Malhas Sulfabril – Santa Catarina –SC.
Orador desfile Fashion Look – Pedro Leopoldo –MG.
Mestre Cerimonias XII Mostra de Teatro – Grande Teatro Palácio Das Artes – BH.
Apresentador de inumeras festas agropecuarias , exposições e Shows de artistas consagrados em Minas Gerais .
Locutor Oficial do Hipermercado Carrefour Pampulha durante as campanhas: Um Mês nunca visto no Brasíl/ Feira do Vinho e Natal Especial.
Gravação de vários comerciais para emissoras de Rádio/ TV e Intitucionais.
Serviços de Cerimonial para Vereador João Vitor Xavier – 2009 E 2010.

“ Quem não se comunica, se estrumbica” Chacrinha.

SERVIÇOS DISPONIVEIS;

Cerimonial
Recepcionistas para eventos e cerimoniais.
Seguranças especializados .
Garçons e barmens.
Rádio Feira para Feiras e exposições.
Serviços de Buffet e Cofee Break.
Palco, som e iluminação para todos os tipos de eventos.
DJ,bandas para bailes e grupos musicais (forró e sertanejo)
Contatos: (0xx31) 97336307/92511663
robsonanisio@hotmail.com

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